Faltam 100 dias para a partida!
Há uma sensação estranha a apoderar-se de mim. Uma comichão não sei bem onde. Um friozinho incontrolável...
O 'sonho' começa finalmente a dar lugar à realidade.
No entanto, e apesar de todos os preparativos que tenho levado a cabo, parece que ainda está tudo por fazer. Não tenho nem metade do material de que vou necessitar, não tratei de nenhuma papelada, não fui a nenhuma consulta de viagem... nada! Apenas o itinerário parece estar definido... sendo certo que pode - e deve! - sofrer alterações pelo caminho.
Assim sendo começarei pela Noruega, dou um pequeno salto à Finlândia e regresso para entrar na Rússia. Segue-se a Ucrânia, a Bulgária e a Turquia. Depois a Síria, a Jordânia e o Egipto. O périplo por África segue pelo Sudão, Etiópia, Quénia, Uganda, Tanzânia, Moçambique, Malawi, Zâmbia, Botswana, Namíbia e termina na África do Sul...
A 100 dias de partir lembro um dos posts iniciais deste blogue, que se referia também à data de partida. Faltavam 800 dias... na altura nem sabia muito bem como encarar esse numero. Parecia muito e ao mesmo tempo não tanto assim para preparar uma viagem destas. Não sabia sequer se ia conseguir chegar a este dia e poder dizer que a viagem tem noventa e muito por cento de certezas de acontecer. Era um 'sonho'. Hoje é praticamente realidade!
É momento também de referir e agradecer uma serie de incentivos que me foram sendo transmitidos por diversas pessoas, especialmente a nível familiar.
Não é fácil fazer entender às pessoas que nos são próximas, a importância e o significado pessoal de uma viagem deste tipo, que envolve riscos (ainda que devidamente acautelados) e um período de tempo significativo longe de casa.
No que respeita aos meus pais, se o meu pai entende na perfeição as minhas motivações, já para a minha mãe foi mais difícil de aceitar. E tendo consciência disso, e do seu esforço emocional por me apoiar, mesmo com os seus receios e que não concorde plenamente com a minha a partida, sinto-me mais que nunca encorajado e que esta viagem tem tudo para resultar.
O mesmo se passa com a namorada. Se não foi simples transmitir a minha vontade aos meus pais, mais difícil ainda foi explicar à namorada que pretendia ausentar-me por 9 meses...
Contudo, hoje sinto o apoio incondicional de todos e quero agradecer-lhes por isso. Sei que poderei contar com eles em qualquer necessidade e isso reforça a minha determinação e apazigua as saudades que tenho a certeza vou sentir logo no 1º km...
O dia aproxima-se. É altura de começar a encher a mochila (que ainda não tenho!), mas o mais difícil é controlar este turbilhão de emoções que se vão apoderando de mim...
Há uma sensação estranha a apoderar-se de mim. Uma comichão não sei bem onde. Um friozinho incontrolável...
O 'sonho' começa finalmente a dar lugar à realidade.
No entanto, e apesar de todos os preparativos que tenho levado a cabo, parece que ainda está tudo por fazer. Não tenho nem metade do material de que vou necessitar, não tratei de nenhuma papelada, não fui a nenhuma consulta de viagem... nada! Apenas o itinerário parece estar definido... sendo certo que pode - e deve! - sofrer alterações pelo caminho.
Assim sendo começarei pela Noruega, dou um pequeno salto à Finlândia e regresso para entrar na Rússia. Segue-se a Ucrânia, a Bulgária e a Turquia. Depois a Síria, a Jordânia e o Egipto. O périplo por África segue pelo Sudão, Etiópia, Quénia, Uganda, Tanzânia, Moçambique, Malawi, Zâmbia, Botswana, Namíbia e termina na África do Sul...
A 100 dias de partir lembro um dos posts iniciais deste blogue, que se referia também à data de partida. Faltavam 800 dias... na altura nem sabia muito bem como encarar esse numero. Parecia muito e ao mesmo tempo não tanto assim para preparar uma viagem destas. Não sabia sequer se ia conseguir chegar a este dia e poder dizer que a viagem tem noventa e muito por cento de certezas de acontecer. Era um 'sonho'. Hoje é praticamente realidade!
É momento também de referir e agradecer uma serie de incentivos que me foram sendo transmitidos por diversas pessoas, especialmente a nível familiar.
Não é fácil fazer entender às pessoas que nos são próximas, a importância e o significado pessoal de uma viagem deste tipo, que envolve riscos (ainda que devidamente acautelados) e um período de tempo significativo longe de casa.
No que respeita aos meus pais, se o meu pai entende na perfeição as minhas motivações, já para a minha mãe foi mais difícil de aceitar. E tendo consciência disso, e do seu esforço emocional por me apoiar, mesmo com os seus receios e que não concorde plenamente com a minha a partida, sinto-me mais que nunca encorajado e que esta viagem tem tudo para resultar.
O mesmo se passa com a namorada. Se não foi simples transmitir a minha vontade aos meus pais, mais difícil ainda foi explicar à namorada que pretendia ausentar-me por 9 meses...
Contudo, hoje sinto o apoio incondicional de todos e quero agradecer-lhes por isso. Sei que poderei contar com eles em qualquer necessidade e isso reforça a minha determinação e apazigua as saudades que tenho a certeza vou sentir logo no 1º km...
O dia aproxima-se. É altura de começar a encher a mochila (que ainda não tenho!), mas o mais difícil é controlar este turbilhão de emoções que se vão apoderando de mim...
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